O Conselho do Agro, presidido pelo presidente do Sistema FAERN/SENAR, José Álvares Vieira, realizou na última sexta-feira (23) a III reunião do Conselho do Agro. O colegiado é formado por representantes do setor produtivo e tem como objetivos discutir as principais preocupações e dificuldades do agronegócio, bem como possíveis soluções, oportunidades e estratégias.

O encontro, que foi realizado no Centro de Treinamento da Faern/Senar, localizado no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim, reuniu aproximadamente 25 representantes de diferentes segmentos, incluindo Agroindústria, Pecuária, Agricultura, Fruticultura, Carcinicultura, Avicultura, Caprinovinocultura e o Distrito de Irrigação do Baixo Açu (DIBA).

O ponto alto do evento foi a palestra proferida pelo senador potiguar Rogério Marinho, que apresentou uma análise abrangente sobre o atual cenário político do agronegócio, com projeções para o ano de 2024. A contribuição do parlamentar trouxe importantes insights para os presentes, oferecendo uma visão detalhada das perspectivas e desafios que o setor enfrentará nos próximos meses.

O Conselho do Agro tem se destacado como um espaço fundamental para a articulação e debate entre os diversos atores que compõem o agronegócio potiguar. José Vieira, presidente do Sistema FAERN/SENAR e do Conselho do Agro, expressou sua satisfação com a realização da reunião, mas destacou algumas preocupações recorrentes do agronegócio.

“É um momento em que nós estamos muito preocupados com o dia de amanhã, de modo que nós precisamos fazer com que os produtores tenham acesso facilitado às linhas de crédito. Não adianta o governo falar que tem dinheiro se o produtor não consegue acessar esses créditos”, disse o presidente.

Presidente do Sistema Faern/Senar e do Conselho do Agro, José Vieira

Presidente do Sistema Faern/Senar e do Conselho do Agro, José Vieira

Ele enfatizou ainda a importância da contribuição dada pelo senador Rogério Marinho e se mostrou preocupado com a questão fiscal do País. “O Governo Federal fechou o ano com mais de R$ 230 bilhões de déficit e isso nos preocupa. Além disso, o Ministério da Agricultura foi desestruturado, fatiado; a questão do Plano Safra, nós precisamos ampliá-lo. O senador mostrou o que estamos vivenciando na questão política”, ressaltou.

O senador abordou em sua fala alguns problemas que afetam diretamente o agronegócio potiguar, mas que precisam ser tratados a nível nacional, como os problemas de logística, fornecimento de energia, capacitação da mão de obra, recuperação de estradas, entre outros pontos relativos à infraestrutura.

“Então, tudo isso significa que há uma falta, há uma percepção de que o governo não está fazendo a sua parte na hora em que não apresenta o acolhimento necessário, esse estímulo necessário para que a atividade possa alcançar o seu potencial”, destacou Marinho.

Evento reuniu aproximadamente 25 representantes de diferentes segmentos, incluindo Agroindústria, Pecuária, Agricultura, Fruticultura, Carcinicultura, Avicultura, Caprinovinocultura e do DIBA.

Evento reuniu aproximadamente 25 representantes de diferentes segmentos, incluindo Agroindústria, Pecuária, Agricultura, Fruticultura, Carcinicultura, Avicultura, Caprinovinocultura e do DIBA.